E contemplávamos os milenários
vulcões
O suor e as palavras enchiam o campo de claridade
Uma grinalda de espuma beijava a aurífera areia…Esta é a ilha, remota no seu tempo de
tambores e grilhetas…
Avançamos pela estrada construindo
mundos, alguns
Secando pelo caminho, outros
encontrados na luz doAmor…Algeroz que
pinga água na esperança dos rostosA terra em fogo, sedento do sémen que
é semente e frutoO arcaico tempo que para no meio-dia
das insolações Homens e as suas navalhas degolando caprinos,
festas Júnias Bandeiras desfraldadas no algodão do
olímpico azul Fontes de água, o movimento perpétuo
das noras A eterna sede cantada pelo timbre de
cavaquinhos A abóbada plena de estrelas, universo
milenárioDez penedos, este oceano imenso
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