O Sr. JB é um dos mais belos contos escrito nestes dias, e uma forma lúcida e criativa de prestar tributo ao Grande poeta Jorge Barbosa: “Vida sem grandes sobressaltos… no entanto profundo e imenso em sonhos e viagens imaginados que jamais realizou …nas palavras de Elsa Rodrigues dos Santos, que José Vicente escolheu neste livro de contos como epígrafe.
De Juan Rulfo, um dos grandes autores latino-americanos onde sem pudor, eu, José Vicente e outros, fomos beber na nascente cristalinas da escrita deste Mexicano e, José Vicente cita como inscreve no conto “Ribeira de Deus,” devo dizer: Num artigo de Rulfo, intitulado Desafio Da Criação, li estas palavras: Creio, que um dos princípios da criação é a invenção, a imaginação. Somos mentirosos; todo o escritor que cria é um mentiroso, a literatura é mentira; desta mentira, porém, sai uma recriação da realidade: recriar a realidade é, assim, um dos princípios fundamentais da criação.
José Vicente, recriando a sua realidade, transporta-nos com mestria ao universal e ao telúrico. No conto “Quase o Paraíso, ou A família em Crise”, os personagens Adão e Eva dialogam com o Supremo sobre as suas crises existenciais e, de forma subtil, dando volta à teologia, o autor com ironia, foca a problemática social no seio das famílias cabo-verdianas.
Neste belo livro de contos, quero realçar a forma como o autor entre a ficção e a realidade, nos vai fazendo desfilar no seu estilo firme de contista, retirando referências na Bíblia, no livro dos Mortos, à Odisseia de Homero, Malcolm Lowry do Under the Volcano… também, de forma burlesca, informar e chamar atenção do leitor para a complexidade da condição Humana.
O saudoso escritor e poeta João Varela nas nossas tertúlias do Arco, na ilha de S. Vicente, dizia, que, o burlesco, é uma forma de ousadia, e de libertação dos tabus, na literatura caboverdiana. Tal como Varela, Germano Almeida, ou Arménio Vieira, José Vivente Lopes, com “A fortuna dos Dias” oferece-nos de forma luminosa, uma nova proposta estética, na literatura destas ilhas.
Atentos, caros leitores, com Billy the Kid, o ultimo conto do livro, este herói da nossa infância que sacava sempre da pistola, por não aturar abusos de qualquer macho que xingasse a sua mãe… Gobells caros amigos, foi infinitamente pior, e bem real: Quando ouvia falar de Cultura, sacava da Pistola.
De Juan Rulfo, um dos grandes autores latino-americanos onde sem pudor, eu, José Vicente e outros, fomos beber na nascente cristalinas da escrita deste Mexicano e, José Vicente cita como inscreve no conto “Ribeira de Deus,” devo dizer: Num artigo de Rulfo, intitulado Desafio Da Criação, li estas palavras: Creio, que um dos princípios da criação é a invenção, a imaginação. Somos mentirosos; todo o escritor que cria é um mentiroso, a literatura é mentira; desta mentira, porém, sai uma recriação da realidade: recriar a realidade é, assim, um dos princípios fundamentais da criação.
José Vicente, recriando a sua realidade, transporta-nos com mestria ao universal e ao telúrico. No conto “Quase o Paraíso, ou A família em Crise”, os personagens Adão e Eva dialogam com o Supremo sobre as suas crises existenciais e, de forma subtil, dando volta à teologia, o autor com ironia, foca a problemática social no seio das famílias cabo-verdianas.
Neste belo livro de contos, quero realçar a forma como o autor entre a ficção e a realidade, nos vai fazendo desfilar no seu estilo firme de contista, retirando referências na Bíblia, no livro dos Mortos, à Odisseia de Homero, Malcolm Lowry do Under the Volcano… também, de forma burlesca, informar e chamar atenção do leitor para a complexidade da condição Humana.
O saudoso escritor e poeta João Varela nas nossas tertúlias do Arco, na ilha de S. Vicente, dizia, que, o burlesco, é uma forma de ousadia, e de libertação dos tabus, na literatura caboverdiana. Tal como Varela, Germano Almeida, ou Arménio Vieira, José Vivente Lopes, com “A fortuna dos Dias” oferece-nos de forma luminosa, uma nova proposta estética, na literatura destas ilhas.
Atentos, caros leitores, com Billy the Kid, o ultimo conto do livro, este herói da nossa infância que sacava sempre da pistola, por não aturar abusos de qualquer macho que xingasse a sua mãe… Gobells caros amigos, foi infinitamente pior, e bem real: Quando ouvia falar de Cultura, sacava da Pistola.