Brisa que entra no quarto
Nesta tórrida noite,
Mágico o seu sopro
Minhas costas suadas,
Tuas mãos de plumas
Tanta leveza,
Que noite longa é a
Saudade! …
A ilha pulsa nas suas
Nocturnas mornas
Escrevo até rasgar o papel
Um milhão de vezes
Teu nome
Ventos e marés
Carregando para a praia
Do teu corpo
O fogo do meu desesperado
Querer-te
Abro incontáveis portas
Abro a tua flor
Desnudo-te no jardim das
Mariposas
Lírios de branco jade
Teu sorriso de finas pérolas
Nesta triste noite
Sem brilho
Nesta triste
Triste noite
Triste como a
Montanha onde os
Pássaros não cantam
Espero!
Porque, quando chegares,
A noite será de astro
Copa de cristal
De fresco orvalho
Molhando nossos lábios
De infinitos beijos.
Um comentário:
Companheiro, gostei muito do poema, mas adorei o título. é já em si poema de um verso só. Magnífico. Ob e Abç
ZC
Postar um comentário