Eis o momento do galo e da sombra
Que lentamente propaga
No silencio da casa
O fósforo a vela e a chama… sua luz
Gizando geometrias mágicas
Nas pálpebras dos meus olhos cansados
Rendas touros barcos peixes e insectos
Flutuam na diáfana cal do quarto
Minha janela no universo aberto
Saia de luz
Vestindo a lua com argentinas estrelas
Noite única neste mundo e
A cada instante
Morre o meu corpo
Neste relógio cósmico
Que nunca para.
2 comentários:
[do grande coração onírico do poema, solta-se a mão, feita, acontecida luz do dia]
um abraço,
Leonardo B.
Um abraço Leonardo.
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