24 de fev. de 2011

POEMA RURAL

Poema Rural

Chão molhado, cheiro a terra, e a bosta de galinha,
Uma lagartixa verde, papado por um galo; da janela da vizinha,
Gemidos de prazer; hora de sesta;
Mandaram as crianças, irem brincar;
Imitando seus pais, gemem de prazer
Vão aos currais sodomizar cabras…

No topo da colina, cavalos e dragões
Num azul do paraíso viajo a Austrália,
Um aborígene pintado de ocre, tem no corpo
Estrelas, entoa cantos do começo do mundo…

Passam duas crioulas, de chocolate e ébano,
Giro a cabeça, seus rabos perfeitos, saracoteando,
Austrália apaga, desaparece nas brumas,
Com água na boca engulo saliva, dobram uma esquina,
PORRA!... Lá vai o sonho!

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu Caro

Ontem foi um privilégio. Fim de tarde bonito a pedir sambrás em tertúlia a combinar. Fiquei, como dizes aí no poema "Com água na boca...". Conversa interessante 'capturada' para a posteridade.
Obrigado pela tua arte.
Gr, gr AB
ZCunha