Oculto na alma
em palavras
inexplicáveis
o vinho que acaricia
a dor mas não
afasta a melancolia
este tempo de estarmos
quase ou sempre sós …
igual a lua solitária
todo o verbo
finaliza no imenso
oceano do olvido
a morte que bate na janela
a morte que bate na janela
cortina silenciosa
coreografia encenada
pelo vento
minha respiração
inquietante os lagos
mera sombra da tranquilidade
o vivo que o mundo
já não canta
casa ardendo
o imaginário
e mais o segundo eterno
do momento
e, quando caírem folhas
no frio do meu tumulo
por um segundo
algures
a felicidade aquecendo
um amor de um dia.
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