29 de nov. de 2011

Todos os dia do mundo, a viagem!...

Se a vida é fogo de cravos
Neste imenso agro, também
É morte no corte da afiada navalha,
Barco ancorado que após a viagem descansa
Baía que reflecte rostos rugosos das intempéries
Azul nostálgico de cristalina água
Antena da memoria que capta mensagens
Nostálgico tempo invisível… presente,
Laranjas no relevo da montanha… belos momentos,
Que brilham nesta hora lúcida da lembrança
Sandálias que pisaram o barro do caminho
A curva dos anos na nossa coluna vertebral de peregrino,
Observatório de olhos, mirando o universo,
A maré que sobe, no vibrar lento das pálpebras
Tempo que incondicionalmente passa,
Casa habitada, imenso mar,
Todos os dias do mundo, a viagem!...

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