28 de nov. de 2011

Festejamos a vida neste imenso instante


Na escala do tempo sem amores nem ódio
Caminham os astros no universo
A terra gira, velocidade subtil,
Os dias, as noites, despertam e dormem,
Construímos sonhos, efémeras flores,
Beijando a poesia, derrubamos demónios

Aqui é a ilha, nosso planeta, sua elipse,
Gaivotas e águias, suas pegadas, areia doirada
Meus olhos saltam com o quebrar das ondas
Dez velas panadas, recta sulcando, espumosa água
Rasgo o meu peito, amanhece o dia
Brotam rosas, de sangue carmim

Nordeste bravo fustigando montanhas
Trópico de Câncer rufando tambores
Flores que as quatro abrem sorrisos
Soltam gemidos, amantes loucos, loucos de amor
Saracoteando no céu, ancas perfeitas, de marfim e ébano
A cada instante apaga o mundo, ilumina o mundo,
Festejamos a vida, neste imenso instante.


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