17 de mar. de 2011

MENSAGEM DE ADRIANO LIMA AOS AMIGOS

Flores do Mindelo


Meus caros. Vi esse programa Rumos e vi também Nha Terra Nha Cretcheu. Gravei esses programas. Não apareceu o Tchalé Figueira no Rumos. A menos que esse programa tenha começado antes das 21H45, hora prevista. Depois, logo a seguir, vi o Nha Terra Nha Cretcheu. Este consistiu numa longa reportagem sobre o Carnaval.... da Praia. Reportagem sobre os preparativos, a confecção das roupas e depois sobre o desfile. Sem querer ser bairrista, tudo muito pobrezinho, uma fraca imitação do Carnaval do Mindelo. Ficou claro que o Estado teve mão generosa no apoio financeiro. E não é preciso explicitar que foi mais um programa televisivo dessa série (Nha terra Nha Cretcheu), da Televisão do Estado, sustentado por todos os cabo-verdianos, de Santiago, e de todas as restantes 9 ilhas, de Santo Antão a Brava, e que, por isso, devia estar ao serviço de todas elas. Nenhuma palavra houve sobre o Carnaval de S. Vicente, Sal, S. Nicolau ou outras ilhas. Apenas existe uma realidade - a República de Santiago. Deixou de haver a pátria cabo-verdiana, ao que parece. E o povo da nossa ilha continua indiferente, inactivo, apático, abúlico, de uma forma perfeitamente patética. Nas tintas.Chegados a este ponto, parece que só a regionalização permitirá calar a nossa indignação. Aquele abraço


Adriano


Arco da Velha esclarece: A entrevista com Tchalê Figueira saiu no Rumos, só que o programa começou antes da hora prevista.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ao sr. Adriano Lima:
Queira abrir melhor os olhos quando vê televisão.´

Mais o informo, se estiver interessado em não dizer asneiras, que o programa Nha Terra Nha Cretcheu não é, nem nunca foi um produto estatal. É uma produção privada, paga pela RTP Àfrica e por patrocinadores.
Em relacção à reportagem sobre o carnaval, o que o sr. Adriano Lima não viu foram as reportagens sobre o carnaval de S.Nicolau. O de S.Vicente não foi abordado por nós este ano.
Todavia estivemos lá o ano passado e, já agora, convém entender as restrições orçamentais que uma empresa privada sofre, para poder fazer trabalhos televisivos nas diversas ilhas.
Nada temos a ver com a TCV.

Pedro Moita