16 de dez. de 2010

POEMA ANTI - GUERRA


Soldado!... A vida sucumbiu na tua
Traqueia – o som morreu estilhaçado
No negrume do teu peito em cinzas

A tua arma destrói o mundo
A tua casa é ausente de luz –

garras de carnívoro mundano

dilacerando vidas…

Casa de párias – Bombas, engenhos
E urânio, esturricando, cabeças calvas de
Anjos…

A eterna pantomímica da guerra! …

Em câmaras de alumínio jazem,
Heróis de medalhas no peito…

Sem luz a besta uiva,
Bebe-se terebintina,
No abismo da demência.



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