LETRAS SOLTAS

Num provérbio Hindu: Crianças e o diabo, a gente nunca sabe, o que vão fazer; mas os políticos entraram no provérbio com o seu verbo para convencer aos patetas alegres… e, nem é preciso, ser testemunha de Jeová, ou de outro clube de bandalhos, espantalhos, cantando glória ao altíssimo… com dizia Hermes Tresmegistus: O que está no alto, é como o que está em baixo… caminho do meio, é para os budistas e, é no meio das pernas das mulheres, que está virtude; se assim não fosse, as mulheres não teriam aquele triângulo mágico onde aconchego a minha poesia isenta de literaturas filosóficas… tão pouco prosápia de galo numa capoeira plena de pulguinhas, ou, de o raio que os parta, e coçam mais que coce-coce das bateria dos carros da minha infância… As palmas palmando, e uma oboé em delírio, é histerismo de massas aplaudindo urubus disfarçados de pombas brancas, símbolo de um falhanço, que em milhares de anos escorre, nos buracos de um filtro de soda bem caustica… No deserto de Gobi, um milhão de chineses empurram uma carroça com uma bomba de plástico, invenção de um profeta ocidental que vendia tinas de plástico nas portas da Wall Street gritando de forma profética: Plastic is Fantastic!!!!... E, a rosa, que eu tinha para oferecer-te proveniente do monte Evereste, e os trevos de quatro patas dos Alpes que dão sorte, murcharam na ponte de água, eufemismo que quer dizer ponte de cérebros em delírio, casa de patéticos desfiles de peruas e soldados filosmorcegos, que perderam o seu radar a nadar numa bacia cheia de cloro… Um atleta, de uma dimensão fora de série, A e B, na estratosfera dos seus músculos, planta cajus numa plantação vedada de arame farpado, propriedade de uns jesuítas malandros que chegaram nas caravelas com um livro negro. Dizem que é a voz de um tal Deus, obra de fantásticas e maléficas fantasias, de profecias e desvarios de mentes perversa, colectando dinheiro na missa de um galgo, que cantou na baía, segundo Manuel Lópes…