20 de abr. de 2010

DOS POEMAS DA VIDA E DA MORTE


O relógio para


Acendidas as velas…

O tempo giza
Geométricas formas…

Dourados insectos dançam
Na brisa

Janela escancarada, a via láctea…

Saias de algodão adornam os astros

Noites remotas as cigarras cantam …


Infinito tempo, seu pêndulo cósmico…

Etilizando fantasmas o álcool
Me beija…

Num tick tack de sonhos
O relógio para!







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