17 de fev. de 2010

DOS POEMAS NOCTURNOS


Meia-noite é uma árvore de astros



Ser parte das constelações…

Meteorito riscando o mapa
Infinito do universo …

Telescópios sondando
A poética inatingível

Viagem galáctica…

Meus pés fincados
Na terra cheirosa

Baptizada pela água

Da fonte no jardim
Das pérolas…

Minhas mãos ampliadas

Apontam para a tela azeviche
Das infinitas estrelas…

Meus olhos, minha respiração…

Meia-noite é uma árvore de astros! …


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