24 de fev. de 2012

POEMA ANTI-GUERRA



Poema anti-guerra:


Soldado!... O som sucumbiu na tua
Traqueia – o dia morreu estilhaçado
Na escuridão do teu peito

A tua arma destrói o mundo
A tua casa é ausente de luz



tuas garras de carnívoro mundano dilacerando vidas…

Casa fúnebre – Bombas e engenhos
Urânio esturricando na cabeça calva de
Anjos…

A eterna pantomímica da guerra
Em câmaras frias jazem
Heróis de medalhas no peito…

Sem luz a besta uiva
Bebe-se terebintina
No abismo da demência


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