7 de out. de 2011

Crepusculo de amantes

Parado na rua vi como ela afastava
As arvores centenárias no príncipe real
Os eléctricos chiando nos trilhos
Um homem tinha antes dito que
Era proibido beijar na rua
Eles
Abraçados desataram a rir
Ninhos de pássaros perfeitos
Galho que parecia os braços de Apolo
Abraçando a ninfa Sirene
Perfeita harmonia
O trânsito ruidoso desvaneceu
Os cartazes de publicidade ridículos
Perante tanto amor
Só o sol imperial com
Seus raios auríferos
Tudo aquilo acontecia
Numa eternidade de felicidade
Efémero o perene de um amor bailando…
O táxi afastou no crepúsculo
De uma tarde em todas as cidades
Do Mundo
Onde os amantes se separam
Com o coração pulsando.

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