9 de jun. de 2011

TEMPO- LABIRINTO SEM PAREDES



Igual as folha que desabam no tempo
Acaba o amor com o ácido do verbo
Navalha sangrenta cortando o mundo
Fulminamos as estrelas e a lua
Ignoramos o tempo na nossa finita estrada
Destruímos flores nos campos de luz
A mais fina porcelana e a mais tosca cerâmica
Fragmentam na morte…


Não basta o arco e a flecha
Para alcançar a luz… a tua pretendida imortalidade
Acaba no apagar de um relâmpago
Andorinha electrocutada pela sombra
Rugas na face cansada
Tua sabedoria na vaidade de um reino só teu
Dissimulando ser fonte de brilho celeste…

Tempo!... Labirinto sem paredes
Reino vazio na perpetuidade!





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