13 de jun. de 2011

DE : CHARLES BUKOWSKI



No inverno caminhando em meu tecto



meus olhos do tamanho de luzes de poste.



Tenho quatro patas como um rato



mas lavo as minhas roupas íntimas - barbeado e de ressaca



e de pau duro e sem adevogado.



canto canções de amor e carrego aço.






Prefiriria morrer a chorar.



Não suporto a matilha não posso viver sem ela.



Inclino minha cabeça contra o refrigirador branco



e quero gritar como o ultimo lamento de vida



para todo sempre mas sou maior



do que as montanhas.

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