No inverno caminhando em meu tecto
meus olhos do tamanho de luzes de poste.
Tenho quatro patas como um rato
mas lavo as minhas roupas íntimas - barbeado e de ressaca
e de pau duro e sem adevogado.
canto canções de amor e carrego aço.
Prefiriria morrer a chorar.
Não suporto a matilha não posso viver sem ela.
Inclino minha cabeça contra o refrigirador branco
e quero gritar como o ultimo lamento de vida
para todo sempre mas sou maior
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