2 de fev. de 2010

POEMA DO VINHO E DA SOLIDÃO


Jaguares e serpentes, a selva…
Arvores que ofuscam a luz,
Casa de insectos fátuos …

Relógio parou no quarto,
Doce vinho que santifica o fígado,
Sombra nocturna é o silencio…

Estas paredes, estas muralhas,
Este teatro de sombras
Meu corpo deserto,
Oh vinho que alivia a dor! …

Padece a prece da fantasia
No templo da razão,
Já não sonha com barcos de ouro,
Sulcando o sorriso
De uma criança.

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