O pão nosso (César Vallejo
Bébe-se o café da manhã...
úmida terra de cemitério
Cheira a sangue amado.
Cidade de inverno…
A mordaz cruzada de uma carreta
que arrastar parece uma
emoção de jejum encadeada!
Quisera bater em todas as portas,
e perguntar por não sei quem,
e logo ver aos pobres,
e, chorando quietos dar
pedacinhos de pão fresco a todos.
E saquear aos ricos seus vinhedos
Com as duas mãos
Nenhum comentário:
Postar um comentário