DE UMA LUANA QUALQUER
Na diagonal, o bispo e os teus dedos indecisos.
O que se decide entre um cavalo que se move
E 3 casas direitas e um de lado, a ver se come
Os quadrantes desse silencioso labirinto…
Por estratégia, mais que zoomórfica gana,
A rainha do outro que, em roque, evita o xeque
E à torre, perpendicular sempre, fazia-se
Antes, baluarte do rei; agora amante dela…
O resto são os peões da vida, uns brancos,
Outros pretos, que se posicionam no tabuleiro,´
Como se a morte fosse (do jogo) apenas destino…
E o desatino dos olhares na praça, o café
Que se esfria, o poema que ora se resguarda
E se te baralhasse, cheia de graça, a mão…
FILINTO ELÍSIO
Na diagonal, o bispo e os teus dedos indecisos.
O que se decide entre um cavalo que se move
E 3 casas direitas e um de lado, a ver se come
Os quadrantes desse silencioso labirinto…
Por estratégia, mais que zoomórfica gana,
A rainha do outro que, em roque, evita o xeque
E à torre, perpendicular sempre, fazia-se
Antes, baluarte do rei; agora amante dela…
O resto são os peões da vida, uns brancos,
Outros pretos, que se posicionam no tabuleiro,´
Como se a morte fosse (do jogo) apenas destino…
E o desatino dos olhares na praça, o café
Que se esfria, o poema que ora se resguarda
E se te baralhasse, cheia de graça, a mão…
FILINTO ELÍSIO
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