5 de ago. de 2009

POEMA DE DESPEDIDA



DESPEDIDA


Desfez-se a saia de borboletas
Que ofereci-te no antigo poema,

O fogo riscou as palavras:

Nada é eterno …
O trilho termina, onde a estrada começa


Encalhado na praia, fica a memoria…
Anima… noite escura… voaram dos meus
Olhos, as libélulas dos teus olhos negros

Pálpebras cerradas pelo vento do deserto
Cisne portador do estandarte da leveza é
Nuvem tombada no abismo da lua ferida no
Peito.

Duas ilhas silenciosas… choram amantes
Com lágrimas salgadas, neste oceano imenso
Chamado amor…

Astrolábio em navegação constante
Nebulosa imensa de sentimentos perdidos.









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