Viagem com Vasco:
Faz um ano, encontramos em Paris. Fui convidado para a inauguração da rua Amílcar Cabral em St. Denis… também, expor algumas das minhas obras, no âmbito das comemorações da nossa independência, a convite da embaixada de Cabo-verde…
Vasco fora a Paris para gravar o seu disco para piano a solo: LUA ÁGUA CLARA…
Foram dias memoráveis na bela cidade de Paris, aquela que mais me fascina, entre as outras que conheço neste Mundo…
Num Boulevar com amigos, comemos sandes de JAMBOM CRU, e bebemos algumas cervejas, que nos custou os olhos da cara…
Mais tarde, numa chuva veraneia chata, fomos ao estúdio de gravação, ver Vasco gravar em transe num Stanway, o Ferrari dos pianos…
Terminamos o nosso trabalho em Paris, Vasco foi para o Jura com Xavier, um nosso amigo naturalista oriundo daquelas paragens, eu rumei para Basileia na Suíça, meu segundo país, onde vivi 11 anos, de arte e amores.
Ficara tudo combinado… dias depois fui com Diego meu filho, buscar o Maestro Vasco em Besançon, capital da província de Jura, a 80 Km da fronteira Suíça… No trajecto, Vasco contempla fascinado as enormes arvores e montanhas da majestosa paisagem, sempre com, LUA ÁGUA CLARA, tocando no estéreo do carro…
Chegados a Basileia, na mesma noite jantamos numa memorável casa com velhos amigos, e, no outro dia, visitamos a Fundação Bailer, onde vimos fascinados, uma mostra do grande pintor Paul Klee…
Alumiados com tanta beleza, horas depois, procurando a saída do enorme espaço, pergunto a uma senhora, em suíço alemão: É esta a saída para a rua?... Com sarcasmo, ela responde: Vire a esquerda, e cairá num poço. Traduzo para o meu amigo as palavras da mulher, Vasco lúcido, repica desta forma: Depois desta bela exposição, certamente que cairemos num poço pleno de Luz…
Com um pequeno trem regional que atravessa Basileia campanha e tem uma paragem dentro da França, (LEIME) descemos na Alsácia (coisa de loucos as fronteiras) e fizemos um belo passeio num bosque com regatos, flores, arvores gigantes e um cheiro a terra lavrada… duas horas depois, exaustos, chegamos a um restaurante no meio de uma aldeia típica da Alsácia, onde bebemos um delicioso vinho branco Rinsling néctar dos deuses, e comemos, umas saladas, indescritivelmente deliciosas… Foram dias memoráveis naquela parte do Mundo, abençoada pela natureza.
As memórias ficam, e, sempre que falamos da nossa bela peregrinação, vejo nos olhos de Maestro, um brilho de alegria e de saudade…
Como memória sonora desta viagem particular, escuto: LUA ÁGUA CLARA, QUE RECOMENDO A TODOS OS MELOMENOS DESTAS ILHAS…
Faz um ano, encontramos em Paris. Fui convidado para a inauguração da rua Amílcar Cabral em St. Denis… também, expor algumas das minhas obras, no âmbito das comemorações da nossa independência, a convite da embaixada de Cabo-verde…
Vasco fora a Paris para gravar o seu disco para piano a solo: LUA ÁGUA CLARA…
Foram dias memoráveis na bela cidade de Paris, aquela que mais me fascina, entre as outras que conheço neste Mundo…
Num Boulevar com amigos, comemos sandes de JAMBOM CRU, e bebemos algumas cervejas, que nos custou os olhos da cara…
Mais tarde, numa chuva veraneia chata, fomos ao estúdio de gravação, ver Vasco gravar em transe num Stanway, o Ferrari dos pianos…
Terminamos o nosso trabalho em Paris, Vasco foi para o Jura com Xavier, um nosso amigo naturalista oriundo daquelas paragens, eu rumei para Basileia na Suíça, meu segundo país, onde vivi 11 anos, de arte e amores.
Ficara tudo combinado… dias depois fui com Diego meu filho, buscar o Maestro Vasco em Besançon, capital da província de Jura, a 80 Km da fronteira Suíça… No trajecto, Vasco contempla fascinado as enormes arvores e montanhas da majestosa paisagem, sempre com, LUA ÁGUA CLARA, tocando no estéreo do carro…
Chegados a Basileia, na mesma noite jantamos numa memorável casa com velhos amigos, e, no outro dia, visitamos a Fundação Bailer, onde vimos fascinados, uma mostra do grande pintor Paul Klee…
Alumiados com tanta beleza, horas depois, procurando a saída do enorme espaço, pergunto a uma senhora, em suíço alemão: É esta a saída para a rua?... Com sarcasmo, ela responde: Vire a esquerda, e cairá num poço. Traduzo para o meu amigo as palavras da mulher, Vasco lúcido, repica desta forma: Depois desta bela exposição, certamente que cairemos num poço pleno de Luz…
Com um pequeno trem regional que atravessa Basileia campanha e tem uma paragem dentro da França, (LEIME) descemos na Alsácia (coisa de loucos as fronteiras) e fizemos um belo passeio num bosque com regatos, flores, arvores gigantes e um cheiro a terra lavrada… duas horas depois, exaustos, chegamos a um restaurante no meio de uma aldeia típica da Alsácia, onde bebemos um delicioso vinho branco Rinsling néctar dos deuses, e comemos, umas saladas, indescritivelmente deliciosas… Foram dias memoráveis naquela parte do Mundo, abençoada pela natureza.
As memórias ficam, e, sempre que falamos da nossa bela peregrinação, vejo nos olhos de Maestro, um brilho de alegria e de saudade…
Como memória sonora desta viagem particular, escuto: LUA ÁGUA CLARA, QUE RECOMENDO A TODOS OS MELOMENOS DESTAS ILHAS…
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