14 de jun. de 2009

POESIA


E da minha janela abriu o mar,
Rosas de um vermelho coral, em
Repuxo na imensidão do universo
Voaram.

As galáxias abriram seu peito
De anos-luz, meu tempo viajou
Na perpetuidade do momento

A solidão foi companheira
Sem me sentir só…

As estrelas, num bordado de
Luz flutuando no espaço,
Escoltaram o navio do meu ser

Senti a poeira cósmica
Do meu destino,
Enigmaticamente belo.

Soltando as amarras do não,
Elevado em amor,
Deixei que a lua me arrastasse,
Na sua perpétua rotação
Luminosa.

Com asas de cisne, leve
Como a água, criei o momento
Que é, a eternidade desejada.




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