12 de jun. de 2009

DO LADO DE CÁ DA ROSA - POESIA

E vou cantando as ilhas
que são um cosmo maluco
vidrados para a farsa dos violões
abraço as sereias das ilhas
em viagens onde o"laser" não chega
dou graças aos céus
aos infernos
pela irreverencia desta lua
embriagada no meio do mar
e como mephistos pelo meio
vou sendo livre e louco
amaldiçoando os fariseus
da primeira pedra
e faço versos para encantar
o jogo das espumas brilhantes
nas pedras das ilhas

Filinto Elísio


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