21 de mai. de 2009

POETA AFRICANO


Biografia de Léopold Sédar Senghor
Léopold Sédar Senghor
(Joal, Senegal, 9 de Outubro de 1906 -Verson, França, 20 de Dezembro de 2001) foi um poeta, escritor e político do Senegal. Foi o primeiro presidente do Senegal (1960 - 1980) e foi também o primeiro Africano na Academia Francesa.
Em 1928 foi estudar em Paris, onde entrou para a Sorbonne, lá permanecendo entre 1935 e 1939, tornando-se o primeiro africano a completar uma licenciatura nesta universidade parisiense.
Como escritor, desenvolveu a Negritude (movimento literário que exaltava a identidade negra, lamentando o impacto negativo que a cultura europeia teve junto das tradições africanas). Nas suas obras, as mais engrandecidas são Chants d’ombre (1945), Hosties noires (1948), Ethiopiques (1956), Nocturnes (1961) e Elegies majeures (1979).
Durante a Segunda Guerra Mundial esteve preso por dois anos num campo de concentração nazi e só depois é que os seus ensaios e poemas seriam publicados.
Entre 1948 e 1958 foi deputado senegalês na Assembleia Nacional Francesa.
Quando o Senegal foi proclamado independente, em 1960, Senghor foi eleito por uma unanimidade presidente da nova República, vindo a desempenhar o cargo ate final de 1980, graças a reeleições sucessivas.
Defensor do socialismo aplicado à realidade africana, tentou desenvolver a agricultura, combater a corrupção e manter uma politica de cooperação com a França.
VISITA
Na escassa penumbra da tarde,sonho.
Vêm me visitar as fadigas do dia,os defuntos do ano,
as lembranças da década,
como uma procissão dos mortos
daquela aldeia perdida lá no horizonte.
Este é o mesmo sol,
impregnado de miragens
o mesmo céu
que presenças ocultas dissimulam
o mesmo céu temido
daqueles que tratam
com os que se foram
Eis que a mim vêm os meus mortos.

4 comentários:

Anônimo disse...

Manu Moreno
Boa dedicatoria e lindo poema...Por isso dexam manda um palavriadu a nós Cabo-verde!!

Cabo-Verde

O crepusculo da tarde é prolongado
ao jeito de uma despedida saudosa
por muito so se vê o mar
e as sombras das rochas
que se viu receber
o primeiro beijo do sol a raiar

antes que o sol mergulhe no óceano
o dia parte devagarinho
como quem se despede
chorando...saluçando
Como é linda a partida do dia em Cabo-verde!

Cabo-Verde que doce emoção eu sinto
ao pronunciar o teu nome
nem se quer falta a vogal mais doce do alfabeto
Cabo-verde da minha saudade
tanto mais preciosa quanto a vida se vai alongando

Kel abçom di kuraçom!!!
ManuMoreno

Anônimo disse...

Uiiiii,Moreno??? Bonito...lindo poema. Viva o nosso paraiso! Bjos com saudades!
Ana Raquel.

Tchale Figueira disse...

Belo Poema Moreno esta homage a nossa terra. Escrece sempre amigo.

Abraço. Tchale

Anônimo disse...

oi, queria era te dar parabens Moreno. Sou da area de ciencais, mas também gosto de poemas, ainda mais quando é para homenagear o nosso paraiso. Um bom blog, parabens.
Abço!
Helderonelove