25 de mai. de 2009

DESASTRES DA GUERRA

Gravura de: Goya

Num bunker escondido, que nem um rato no fundo do inferno, numa angústia insuportável esperei o fim do bombardeamento…

Horas depois, caladas as explosões, com as pernas a tremer e um medo sem igual, saí do meu esconderijo para tentar encontrar água e comida…

Vi milhares de mortos espalhados nos escombros daquilo que foi a minha cidade
Cruzando com uma velha senhora no meio daquele caos, perguntei-lhe: Aonde ides senhora? – Vou a igreja, rezar a Deus, para que nos de Paz…

Olhando para ela, respondi: DEUS MORREU MULHER!...


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